domingo, 22 de fevereiro de 2015


Apetece-me atirar tudo ao ar e ir embora. Só que se não tens nada, nada tens para a tirar. Os pequenos nadas fazem um nada gigante, mas nem assim tão gigante que dê para atirar ao ar e se ver com olhos de gente. Se nada posso atirar, então não atiro nada. O nada fica onde está, coberto de nada, recheado com nada. E eu? Eu não tenho outro remédio senão ficar com a porra do nada que para nada serve! E pronto, hoje não acrescento mais nada, ao nada!

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