quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Há gente que não se enxerga. Que se acha o máximo e que pensa que pode rebaixar os outros. Só não sabem que tem um complexo de inferioridade do tamanho do mundo e é por isso que precisam de se sobrepôr. Gente dessa irrita-me. Dão-me nojo. E ao mesmo tempo dão-me pena. Porque são uns infelizes. Apesar de se safarem, porque se safam muitas vezes melhor que os demais, têm sempre aquele complexozinho para tratar. Há sempre algo que lhes falta. O amor. Aquele genuíno. Obviamente que têm muita gente à volta, mas por interesse. Sim esses também me enojam. Mas o interesse não é sinónimo de amor. É interesse em algo. Não na pessoa em si. O interesse que não cuida na doença, nem abraça nos momentos difíceis. E é por isso que hoje em dia que sou mais crescida e quiçá mais madura, rio-me quando essas pessoas falam. Porque bem lá no fundo não passam de uma anedota. Já não me irrito, a não ser que estejam a atingir os meus, aí sim viro fera. Mas de resto deixo-os lá no seu canto e fico no meu. Não quero nada deles. Quero sim paz, amor verdadeiro e saúde, coisas que não se compram com dinheiro nem com carinhas larocas. E o dinheiro vai-se, as rugas chegam...Tudo tem o seu tempo...Não desejo mal a ninguém como é óbvio, mas sei que mais cedo a vida encarrega-se de mostrar-lhes que o mundo não é só deles e que o mais importante eles não têm. E nessa altura não haverá ninguém para rebaixar, porque vão querer aquilo que os que hoje rebaixam têm. O karma é mesmo lixado! E eu sou parva porque ainda perco tempo com isso! ;)

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