sábado, 4 de junho de 2016

Sei que não fazes por mal mas magoas. Não tens culpa que eu sinta demais. E eu não tenho culpa que tenhas uma venda nos olhos que não te deixe perceber que o teu futuro está à tua frente. Que o teu futuro sou eu. Mas não vês. Não te esforças para ver. Preferes continuar a achar que eu sou um dado adquirido pra ti. E não sou. Eu sinto demais e tu magoas-me. Magoas-me porque não me tentas ver. E por isso não me vês. O teu futuro podia ser eu. E não vou ser. Vou ser o futuro de outro alguém. De alguém que me veja. Vou ser feliz. Vou sentir demais pra outro lado. E nessa altura tu vais ver. E já não verás nada.

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