Escolho seguir o que me diz o cérebro ou o coração?
São dois
órgãos do corpo humano conhecidos por serem antagónicos, mas não vivemos sem os dois. O
cérebro é conhecido pela razão e o coração pelo sentimento. Muitas vezes nos questionamos se devemos seguir a razão ou seguir o coração, por exemplo devo
aceitar aquele emprego que me vai dar estabilidade ou mudar de cidade para
acompanhar o meu namorado e arranjar outro emprego qualquer? Devo fazer
aquela viagem com que sempre sonhei ou poupar o dinheiro para comprar o carro
novo que tanto me faz falta? Quantas e quantas vezes não enfrentamos
estes dilemas. Confesso que sou mais a favor de seguirmos o que o nosso
coração nos diz, no entanto devemos também ouvir a razão em algumas situações.
E digo seguir o coração porquê? Porque são os sentimentos o verdadeiro tempero da vida. Se viveres numa estabilidade racionalmente morta, a tua vida não
muda. Podes não ser perito em medicina, mas sabes
que quando um electrocardiograma representa uma linha contínua isso demonstra
que a pessoa morreu, mas quando apresenta diferentes linhas em altos e baixos,
significa que o coração está a bater e que aquela pessoa está viva, não é?
Então? Percebes que a vida é isso mesmo, um conjunto de altos e baixos que
temos que enfrentar.
Com isto
tudo não digo que devemos seguir sempre o coração. Não é isso! Às vezes temos
mesmo de ser racionais. Na vida há sempre que ter um meio
termo, e na minha opinião não nos devemos atirar de cabeça numa piscina vazia.
É necessário pesar os prós e os contras de determinada decisão que venhamos a
tomar, mas isso não implica levarmos tudo de forma racional. Escolhermos uma
profissão porque nos dará melhores garantias de futuro e pôr de parte aquela
com que tanto sonhámos; escolher aquela pessoa porque me vai dar mais
estabilidade, e pôr de parte aquela que realmente amamos porque é-nos mais
difícil saber que futuro teremos; e vivermos frustrados o resto da vida, a
fazer o que não gostamos e a viver ao lado de quem não amamos? Temos de colocar
cérebro e coração numa balança e tomar decisões consultando os dois, mas seguir
aquilo que será melhor para nós e que não deixará espaço para Se`s futuros.
Aconselha-te com a razão, mas decide com
o coração. Ele sabe o que é sofrer, mas também sabe o que realmente conta
nesta vida!:))
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