"Se não te imaginares
a ficar velhinha ao lado de um velhinho que é a pessoa que amas e se isso não
for uma imagem que te arrepia de felicidade da ponta dos pés à ponta dos
cabelos, desiste de amar, porque, ficas a saber, quando não se percebe que envelhecer
é fixe porque te oferece a possibilidade de poderes amar até ao fim dos teus
dias a pessoa que amas, então se calhar não se ama nada.
Se ao leres estas palavras todas que te escrevi
não te apetecer vir ter comigo atrás do pavilhão de ciências e dar-me o abraço
mais apertado que algum dia apertaste, desisto de amar, porque, ficas a saber,
decidi há muito, quando te vi entrar na aula de Psicologia pela primeira vez,
que eras tu o amor, e se não houver tu, mais vale haver apenas eu. Afinal de
contas, antes passar a minha vida a apenas sonhar que sou teu que passar a
minha vida a apenas fingir que sou de outra.
Com amor infinito,
Pedro, do 10.º J (aquele que fica ao teu lado nas aulas de Português)"
(Pedro Chagas Freitas)
PS: A minha veia romântica amou o texto e ficou com inveja da rapariga da carta!eheh!
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