terça-feira, 23 de agosto de 2016

Disseste-me que tenho de ser forte. Que tenho de ter coragem. Que tenho de ser isto e aquilo. Mas eu sou eu. Não consigo aguentar tanto “tenho de” … Provavelmente sou fraca e medricas, mas sou assim. Tu é que tens de me aceitar como sou. Eu sou forte quando tenho de ser e ganho coragem quando é preciso. Não sou um muro imponente todos os dias, nem uma guerreira que vai salvar o mundo. Eu sou eu. Sou uma donzela indefesa que quando é preciso larga os saltos e impõe a espada. Defendo-me quando tenho de o fazer e arrisco na mesma medida. Não consigo ser forte e corajosa sempre. Sou chorona muitas vezes e tenho medos idiotas. Eu sou eu. Ou me aceitas assim ou então é melhor deixares-me ir. Deixares-me ser eu sem me sentir culpada disso. Deixares-me ser a Maria, a miúda-mulher sonhadora que chora, mas que também luta. E luta muito!

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