E hoje o que temos? O Manel, a Maria e as couves. Por estes dias o Manel esteve quase a ir com as couves. A Maria decidiu que por agora preferia alfaces porque eram menos amargos. Achou que a vida dela precisava de coisas menos amargas nestes tempos. Esteve quase a comprar as alfaces. Quase quase. Mas não comprou. Ela sabe que as couves por dentro guardam folhas que não são amargas e deixam por fora as que são porque o tempo, o vento e a chuva, tornam-nas duras. Ela sabe que as que estão dentro valem a pena porque são doces e que só consegue lá chegar quem estiver disposto a levar com as amargas primeiro. Descobriu que naquela couve em especial as folhas que estão escondidas são perfeitas dentro da sua imperfeição. E o Manel não foi com as couves por agora. A Maria decidiu ficar com os dois. E vivem os três, o Manel, a Maria e as couves.
domingo, 27 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Há pessoas que entram na nossa vida sem aviso e sem pedir licença. Algumas tornam-se em surpresas boas, outras nem por isso...Algumas vêm para ficar, outras apenas para desestabilizar e ir embora de fininho...Mas na maioria das vezes aqueles que chegam inesperadamente são aqueles que acabam por nos marcar...aqueles que ficam. Os que mudam a nossa vida. Que a viram do avesso e ajudam a colocar outra vez no lugar se for preciso...Que acabam por nos despertar sentimentos que não conhecíamos e que nos surpreendem a cada dia...Pessoas como tu, que mudam a vida de pessoas como eu!
domingo, 20 de setembro de 2015
Tenho quase trinta. Estado civil: solteira. Estado de espírito: feliz. Estado o que os outros acham disso: estou-me a cagar. Sou mulher de mil estados, tempestades e acalmias. Sei quem sou, o que quero e para onde vou. Não preciso de um homem para me vir dizer que rumo dar à minha vida. Preciso de um homem que me ame e que eu ame também. Não vou andar com alguém só porque sim. Não sou dada a desesperos nem dramas por estar só. Porque eu não estou só: tenho-me a mim, e que melhor companhia que eu própria. Se os outros acham que sou um E.T. por estar solteira problema o deles. Admito que às vezes sinto falta de um abraço forte e um beijo quente. Faz falta alguém que caminhe ao teu lado pela vida. Mas também sinto falta do colo da minha mãe e de muitas outras coisas e nem por isso entro em depressão. Estar solteira não é doença e às vezes também é muito bom. Por quanto tempo vou estar? Não sei. O destino o dirá. Sei sim que o meu estado civil mudará apenas quando o meu coração disser e não para mostrar que sou mais mulher ou mais bem sucedida porque finalmente alguém me ama. Eu amo-me e isso basta-me. E quando esse alguém vier que seja para ficar e que seja suficientemente homem para aceitar que atrás de uma grande mulher, está sempre um grande homem. E esta mulher com quase trinta por agora está bem como está. E só muda se for para melhor. Estado civil: solteira. Estado de espírito: muito feliz. Estado afectivo: apaixonada por mim mesma!
sábado, 19 de setembro de 2015
O que é que tu queres da vida? O que é que esperas dela? O que tens de fazer para o conseguir? Tudo perguntas simples que envolvem respostas simples. Não compliques. Liga o descomplicómetro e fecha os olhos. Imagina uma imagem onde te sintas feliz. O que vês? Onde estás? O que estás a fazer? Com quem estás? Aí tens as tuas respostas. Simples, não é? Agora toca a tornar essa imagem real. Tu consegues. Sei que sim! :)
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Nos últimos tempos descobri algo muito especial. Descobri que há sempre uma luz ao fundo do túnel e que essa luz se chama amor! O amor de quem gosta de nós e não nos deixa cair. De quem está ao nosso lado para comemorar as nossas vitórias e nos puxar para fora do fossa nos nossos entalanços.
Agradeço todos os dias por ter algumas destas mãos muito especiais na minha vida.
Ás minhas luzinhas no fundo do túnel muito OBRIGADO. A minha vida sem vocês não era a mesma coisa! :)))
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
A vida dá tantas voltas. O que eu achava ontem, já não o tenho por certo hoje. Voltas, voltas e voltas...Vida igual a um carrossel...E que carrossel...Onde passo mais tempo de cabeça para baixo do que para cima...Só que roda, roda e roda e felizmente lá vai dando para ver a vista...Pela noite ilumina-se como que a mostrar o caminho...Só que a hora é de caminhos incertos...Porque a vida dá muitas voltas e amanhã não sei o que pensarei...Nem logo à noite, quanto mais daqui a uns meses! O que importa é que rode e não páre...E que no meio de tantas rodas eu seja feliz!
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
“What if yes was the right answer instead of no? What if all those things I did were the things that got me here? What if I was never redeemed? What if I already was?”
A viagem. Não uma viagem, mas A viagem. Em busca de mim própria. Já estive mais longe de me fazer à estrada. O que vou encontrar? Não sei. O que quero encontrar? A mim. Vou em busca da minha essência. De saber o que faço aqui. De colar os pedacinhos da minha vida e perceber que foram eles que fizeram com que fosse tudo o que sou hoje. O lado mau e o lado bom. Vou sozinha. Preciso de ir só. Eu e uma mochila. Nada mais. Será que vou ser capaz de a terminar? Não sei. Será uma viagem com tempo de duração indeterminado. Acabará quando estiver pronta. Quando o meu coração disser, porque já saberei quem sou, para onde vou e com quem devo ir. A minha viagem. Aquela em que irei descobrir-me. Vou em busca de paz de espírito. De forças para as minhas constantes batalhas. De serenidade para enfrentar a vida. A minha vida. Apenas peço sabedoria para o caminho e o coração aberto para o regresso. E quando regressar serei outra. Estarei renovada e espero também uma pessoa melhor. Estarei pronta. Pronta para a vida que é minha. Sem medos, sem ansiedades, sem stresses desnecessários. Aprenderei a esquecer e a só guardar o que importa. Saberei distinguir o que me faz bem e o que não. E serei uma mulher mais completa. A viagem será feita. Não amanhã, mas em breve. Sem data de regresso. Sem destino especial. Apenas seguir em frente. Na mochila levo os que amo e que amarei ainda mais ao voltar. E mais não digo. Deixo ser o destino a escrever o resto da história.
PS: Tenho mesmo de ver o filme da Reese! Será que me inspirará?! Logo vos digo! ;)
domingo, 13 de setembro de 2015
Não sei o que faça. O negro parece prevalecer. Parece ganhar tudo e envolver-me. Mas eu não quero o negro. Quero todas as outras cores. É para isso que elas existem, para colorir. E eu quero uma vida colorida. Só tu é que não vês isso. Preferes ver o que queres ver. Estou só nesta jornada. As palavras esgotaram-se. Já não consigo mais. Não quero negro. Quero cores. Se não entendes isso, então não me entendes a mim. Por isso deixo-te focado no que te queres focar. Saio de mansinho e tu nem reparas. Perdeste-me. Perdeste as cores!
sábado, 12 de setembro de 2015
Preocupo-me contigo. Preocupas-te comigo. Olha que dois preocupados.
A vida não está para facilidades por estes dias.
Discuto contigo porque acho que não fazes o que devias fazer. Discutes comigo porque achas que não te compreendo. Olha que dois discutidores.
Fazemos as pazes. Não aguentamos estar chateados muito tempo.
Eu preciso de ti. Tu precisas de mim.
Quero tanto um abraço teu. Sentir que durante esses momentos o mundo pára e fica tudo bem.
Mas estás longe. Abraço só nas recordações.
Sinto a tua falta. Dizes sentir a minha.
A vida não está para lonjuras por estes dias.
Vamos ficar bem. Sei que sim. Sinto que sim.
Tanta preocupação só pode dar lugar a acalmia.
Para mim e para ti. Para os dois.
Sim vamos ficar bem.
Sei que sim!
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Não deixes que as nuvens te abracem nem que as tormentas te despertem. Se te sentes mal abraça-me a mim. Se queres despertar diz-me que eu chamo-te. Não deixes que o medo te agarre nem que a escuridão te persiga. Se tiveres medo diz-me que sou eu que me agarro a ti. Se for para te perseguirem, deixa que seja eu a fazê-lo com mil beijos para te dar. Não deixes que te façam sofrer. Não deixes que não te deixem viver. Se quiseres podes contar comigo. Eu não vou a lugar nenhum!
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Será que o amor cura tudo? Acho que sim. Quero acreditar que sim. Neste mundo de desamores prefiro continuar com a crença de que o amor pode curar. Que um abraço pode acalmar mais que um ansiolítico. Que um beijo na testa pode ajudar um coração sobressaltado. Que uma mão amiga pode ser muito mais importante que uma nota de cinquenta euros. Que um ombro disponível para chorar vale mais que a melhor cama do mundo. Chamem-me parva, ingénua, aquilo que quiserem, mas acredito sim que o amor pode curar. E vou usar esse remédio com quem precisar. Vou usá-lo contigo se me deixares. Porque sim o amor vai curar-te. Sei que sim.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
"Se te disser que choro de cada vez que choras, dizia, deixas-me chorar contigo assim?, ficar calado à espera que passe, pedir às horas que te deixem parar,
posso abraçar-te quando me apetece fugir?,
agora quero sentar-me contigo à mesa,
gosto-te mais do que arroz, e esta?,
eu que como arroz com tudo,
gosto-te mais do que arroz, que tal isto como declaração de amor?,
se te disser que choro de cada vez que choro deixas de chorar, deixas?,
e deitas-te no exterior das lágrimas para chorarmos juntos,
e já agora nos amarmos,
pode ser?"
(Pedro Chagas Freitas)
sábado, 5 de setembro de 2015
Novos locais, novas vistas, novas pessoas. É bom apanhar outros ares de vez em quando. Faz-nos ser sabedores de novas histórias para contar. E a dar valor ao que temos em casa. À nossa casinha e às nossas pessoas que ficaram. Faz-nos ter saudades e ao mesmo tempo não querer ir já. Ainda há tanto para ver, pessoas para conhecer. É isto um antagonismo antagónico de quem está fora mas deixou o coração em casa. Esse, esse fica sempre lá!
E por agora a borboleta está por Madrid com o coração em Portugal! :)
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Hoje fomos passear. Eu e eles. Os pequeninos.
O meu primito de 4 anos estava com um ar enfadado...Perguntei-lhe:
- Então Vicente, o que se passa? Porque estás triste?
- Estou com proglemas...
- Que problemas querido?
- Proglemas de amor...
Tentei não me rir e confortei-o. E é isto. O amor aos quatro anos.
O meu primito de 4 anos estava com um ar enfadado...Perguntei-lhe:
- Então Vicente, o que se passa? Porque estás triste?
- Estou com proglemas...
- Que problemas querido?
- Proglemas de amor...
Tentei não me rir e confortei-o. E é isto. O amor aos quatro anos.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Um dia conto-te. Um dia saberás que o sol e a lua não se dão. Que tu e eu também não. Um dia conto-te. Conto-te que o que sentia por ti era forte, e digo-te como trataste de o enfraquecer. Foste tu que me afastaste, não fui eu que fui embora. Um dia conto-te. Falo-te da dor que senti ao bater a porta. Do que me custou ir embora. De como me sentia uma desistente, só que não fui eu que desisti, foste tu que desististe de nós. Um dia conto-te. Explico-te que quando estava triste não era pelo trabalho, nem pelas crises familiares. Estava triste por nós. Por mim e por ti. Dois idiotas juntos, mas que de juntos tinham pouco. Um dia conto-te. Conto as vezes que chorei ao teu lado enquanto dormias e somo às outras em que chorava por dentro enquanto sorria para ti. Um dia conto-te. Conto-te que decidi valorizar-me. Que mereço alguém que me ame. Que me queira só a mim. Que queira ficar comigo e que fique. Que me faça sentir a mulher mais bonita do mundo, mesmo despenteada e de pijama. Que não me faça sentir que não sou mulher para ele, porque me vai mostrar que não quer mais nenhuma. Que não seja como tu. Um dia conto-te. Um dia saberás o que perdeste. E nesse dia eu já estarei sabendo o que ganhei. Um dia conto-te. Conto-te tudo! E não vais gostar!
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