Hoje alguém me disse na brincadeira que eu estava muito folclórica! Ao que eu respondi - eu sou folclórica! ;)
E é verdade! Tenho dias de folclorice (sim eu sei esta palavra não existe) e outros menos coloridos. Mas não me importo de ser assim e não pretendo mudar a minha maneira de ser e de ver as coisas. Com isto não digo que sou perfeita, estou muito longe de o ser, sou apenas como sou. Eu própria. Há quem goste, há quem não goste, mas isso não importa. Não nasci para agradar ninguém e quem gosta verdadeiramente de mim aceita-me como sou! Uma louca com cara de anjo e vice-versa, vai dependendo dos dias!
Uma das coisas que a vida me ensinou é que não devemos fingir ser o que não somos. Mais cedo ou mais tarde a máscara cai e a verdade vem à tona. Mais cedo ou mais tarde vamos percebendo que ser outra pessoa não nos trás felicidade, muito pelo contrário. Não devemos fingir ser outra pessoa para arranjar um namorado, para subir na carreira, para ter mais amigos, para sermos populares. O namorado vai amar outra que não nós, porque nós não somos o que fingimos ser. O nosso chefe até nos pode promover, mas mais cedo ou mais tarde as capacidades que afinal não tínhamos ou que pelo contrário fingimos não ter aparecem e mostram que se calhar o chefe estava errado e que, principalmente nós é que estávamos mal ao querer uma promoção que não merecíamos e cujo trabalho não sabemos fazer. Os amigos que arranjámos afinal não são nossos amigos, mas sim amigos daquela miúda que fingimos ser, e na hora da verdade poucos aparecerão. A popularidade é efémera, tão rápido vem, quanto vai e afinal não fomos nós que brilhámos foi aquela por quem passámos ser.
Por isso não vale a pena fingirmos o que não somos. Não somos perfeitos, somos de carne e osso e também temos defeitos. Mas somos assim e assado e devemos aceitar isso. Devemos aceitar-nos como somos e ter orgulho disso. Porque se nós não nos aceitarmos, quem nos aceitará?
Eu por cá vou continuar a ser folclórica e quem não gostar temos pena, é que fica a perder!Eheh! E não eu não tenho um ego gigante nem uma auto-estima no auge, simplesmente não tenho pachorra nenhuma de mostrar ser o que não sou. É mais fácil ser eu mesma. Nasci assim, sou assim e não há nada a fazer! O prognóstico é mesmo reservado!Eheh!;)*
Concordo em absoluto com o que diz, nada tem mais valor que a genuinidade!
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